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Enviada em: 09/04/2018

Após a Revolução Industrial(XVIII-XIX), que possibilitou um aumento na escala de produção e potencializou o volume de mercadorias em circulação, urge o desenvolvimento econômico provindo do liberalismo e, por conseguinte, o consumo alienado. No Brasil em pleno século XXI, a transformação do consumo em algo ostensivo alcança dimensões preocupantes, seja pela influência midiática, seja pela falta de educação financeira da sociedade ou pela relevância no status social.     De acordo com a pesquisa do IBGE sobre o consumo por região, os moradores da área Sudeste são os que mais consomem e os do Nordeste os que menos adquirem produtos. Á vista disso, observa-se que o consumismo contribui para atenuar a diferença de classes no país, tornando-se um dos indicadores de reflexão dessas desigualdades, desse modo, o gasto com produtos supérfluos torna-se necessário para que o cidadão seja valorizado no meio social.       A ausência de uma conscientização de consumo no ambiente escolar, contribui para a formação de cidadãos sem um senso crítico pré-consciente, o qual é necessário para que as propagandas midiáticas não consigam influenciar de maneira exagerada na aquisição de produtos que não possuem utilidades. Desse modo, esse sistema global capitalista em que a mídia exerce sua função manipuladora para convencer a população a aumentar ainda mais e, consequentemente, manter os hábitos consumistas.    Destarte, é imprescindível uma coadjuvação entre o Estado e a população para minimizar o consumismo exacerbado. O Ministério da Educação deve promover o estimulo do pensamento crítico na sociedade, por meio de uma alteração na grade curricular com inserção de disciplinas que permitam acesso a informações e orientações financeiras, além de propagandas que induzam ao consumo consciente.