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Enviada em: 15/04/2018

Desde os processos denominados "Revoluções Industriais" e ascensão do Capitalismo, o mundo vem priorizando demasiadamente produtos e mercado. desse modo, pode - se destacar, no século XXI, a persistência do consumismo no Brasil que, por sua vez, é uma perversa prática enraizada na sociedade. Nesse cenário, dois fatores, os quais contribuem para tal problemática, não podem ser negligenciados,  tais como a obsolescência programada em consonância com a influencia da esfera midiática.         É indubitável que o consumo irracional tem configurado a sociedade pós moderna brasileira e, por sua vez, cada vez mais o setor industrial vem "alimentando" esse comportamento por meio de uma das principais estratégias comerciais - a obsolescência planejada - , uma forma de tornar o produto obsoleto forçando o consumidor a comprar constantemente. Desse modo, um padrão de compra é imposto na sociedade, em que possuir um produto de uma nova geração é sinônimo de felicidade e status sociais. segundo o SPC e a CNDL, cerca de 3 em cada 10 consumidores, no Brasil ,consideram a compra como um tipo de lazer favorito.         Ademais, o a mídia apresenta - se como uma das causas impulsionadoras do problema. Essa tese tem como justificativa a intensa publicidade comercial  propagada pelas redes televisivas que, por sua vez, idealiza uma determinada mercadoria, com o propósito de incentivar o consumidor a descartar o antigo produto e consumir o novo lançamento. Dessa forma, uma prova de como a instrução popular é essencial para reverter esse impasse esta na frase de Nelson Mandela: "a educação é a melhor arma que você pode ter para mudar o mundo". Sendo assim, ampliar o pensamento critico da sociedade relativo ao assunto é um fator crucial.         Fica claro, portanto, que caminhos devem ser pensados  para reverter tal quadro no Brasil. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Educação atuar na instrução popular, por intermédio de palestras e debates públicos, a nível nacional, de educação financeira,com o auxilio de especialistas do setor econômico, para que haja o esclarecimento da população sobre o assunto e, com isso, mude o seu comportamento relativo ao consumo no cotidiano. Outrossim, é imperioso que o poder público tome medidas para regulamentar as propagandas comerciais, por meio da criação de uma lei  especifica a qual puni os empresários que abusam do uso de marketing para "manipular" o interlocutor. Assim, será possível a população tupiniquim valorizar mais o "ser" do que o "ter".