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Enviada em: 06/04/2018

A Linha tênue         O sociólogo e filósofo polonês Bauman afirmava que “o problema não é consumir; é o desejo insaciável de continuar consumindo”. Analisando o pensamento e relacionando-o à realidade do Brasil, percebe-se a necessidade de um olhar mais atento a esta prática, considerando que o exagero contribui para a promoção de uma sociedade mais consumista, que, por conseqüência, tende a ser mais desigual.                                                             Em primeira análise, destaca-se a importância do consumo como uma prática de sobrevivência da humanidade. Por conseqüência, existe uma linha tênue entre consumir o que precisa e consumir de forma exagerada. Assim, ao ultrapassa-la o consumismo estará se perpetuando. Como resultado, a busca por bens de consumo caros por pessoas de classes menos favorecidas gera um ciclo de dividas.                                                                    Ademais, deve-se salientar a importância dos meios midiáticos em propagar um padrão ideal de vida. Nesse cenário, as pessoas buscam um modelo de vida inalcançável que apenas acentua o problema da desigualdade social no país. Uma vez que, não ensinam educação financeira nas escolas e não há nenhuma forma de filtrar o que passam nos meios midiáticos.                                                                                                              Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se discutir essa problemática, a fim de garantir que seus efeitos sejam minimizados na sociedade. Em primeiro lugar, a promoção de educação financeira por meio de palestras, organizadas pela comunidade para evitar um ciclo de dividas pelos cidadãos. Ainda, a criação de filtro de propagandas excessivas nos meios midiáticos, onde o telespectador poderá escolher que tipos de produtos desejam ver. Por fim a família, educar as crianças para ter uma educação financeira, passando ensinamentos. Assim, permanecerão antes da linha que os tornar seres consumistas.