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Enviada em: 06/04/2018

O advento da Revolução Industrial não trouxe mudanças somente nos meios de produção, mas também na potencialização das vendas em massa, contribuindo para uma sociedade global e acima de tudo, consumista. No Brasil do século XXI não foi diferente, os hábitos de consumo motivados por status social e pela influência da mídia gera preocupações, tendo em vista suas consequências ambientais.   Em primeiro plano, a busca de prestígio social pode ser considerada um incentivo para essas práticas. Isso ocorre porque, segundo o que Bauman defende na obra Vida para o consumo, a sociedade atual é constituída essencialmente por consumidores. Em decorrência disso, a população acaba, muitas vezes, invertendo valores, em que o ter é mais importante que o ser.   Além disso, nota-se que o demasiado número de propagandas influi sobre o comportamento das pessoas. A Escola de Frankfurt foi uma grande crítica dos meios de comunicação de massa como uma forma de controle social. Dessa forma, ao invés de formarem cidadãos críticos, formam indivíduos alienados e sem consciência sobre o consumo excessivo.     Ademais, é importante destacar que a prática desenfreada de comprar causa incalculáveis prejuízos ao meio ambiente. Quando o consumo de bens acontece de forma exagerada, gera uma super produção de lixo, que na maioria das vezes não é descartado de forma correta, visto que o ato de reciclar ainda não é efetivo entre a população.   Portanto, cabe às instituições de ensino o estímulo ao pensamento crítico da sociedade através de palestras para que todos tenham consciência e um conceito formado sobre o consumo exacerbado. Outrossim, é dever do Governo fazer a coleta seletiva do lixo, reciclá-lo e incentivar a população a fazer o mesmo por meio de descontos nos impostos, por exemplo. Talvez assim, perfaça-se uma sociedade consonante com consumo e responsabilidade.