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Enviada em: 09/04/2018

Desde a pré história o consumo faz parte da natureza humana, a busca por alimento e matéria prima se manteve constante e se inovou diversas vezes durante o período evolutivo. Assim, no mesmo ritmo, a sociedade Brasileira vem enfrentando um desafio para equilibrar esse hábito, visto que, os novos fatores ambientais, econômicos e tecnológicos influenciam diretamente a visão consumista da nação.  O próprio consumo não é de fato um problema, bem como, é na verdade necessário à vida e à sobrevivência de toda e qualquer espécie. No entanto, é vital que haja equilíbrio entre consumir bem e consumir mal. De certo modo, quando a exploração de recursos naturais interfere diretamente na estabilidade ambiental, é importante questionar a evolução desses hábitos. Hodiernamente a respeito do esgotamento de recursos naturais, um estudo divulgado pela universidade de Berkeley - Califórnia, aponta que cerca de 75% das espécies (fauna e flora) deixaram de existir em torno de 100 anos.  Outro fator, se expõe nos hábitos econômicos, a facilidade na importação de produtos, a redução das taxas tributárias e o juros de parcelamento reduzido influenciam diretamente em como e quanto a população irá gastar. Sem dúvida, atualmente o investimento se concentra em produtos cuja a obsolescência é por vezes programada, o fenômeno que atinge as indústrias comerciais tem ganhado espaço para debate no Instituto Brasileiro de defesa do consumidor (Idec), onde a constatação de que inúmeros produtos já são programados para falhar automaticamente acontece cotidianamente.  Além disso, o avanço da tecnologia no século XXI sustenta o costume da compra por conveniência, cuja ideia principal nem sempre é atender às necessidades humanas, mas satisfazer aos desejos difundidos por propagandas que idealizam um objeto ou aparelho à um nível e qualidade de vida  elevado e amplamente cobiçado. Por conseguinte, existe um enorme crescimento da troca de aparelhos ainda em bom estado, para aparelhos idênticos, mas datados com uma versão ou designer novos ampliando assim a dificuldade em reciclar matéria prima  e monitorar o descarte desses materiais.   Para então conquistar o equilíbrio entre consumo e consumismo é importante portanto, aderir à novos métodos de resolução. O ministério da educação em conjunto com o poder legislativo deve acrescentar leis educacionais que ampliem o estudo da matemática financeira nos estágios educacionais do ensino fundamental, médio e superior, orientando de forma clara acerca da relação entre o crédito financeiro, a inflação e juros monetário, além de instruir o reconhecimento da verdadeira necessidade de cada gasto. Como também, é fundamental inserir a orientação em vista pedagógica do Ministério do Meio Ambiente e de ONGs afim de enfatizar e ajudar a solucionar os problemas com o lixo, estimulando campanhas de recolha de material tecnológico como celulares, notebooks e outros aparelhos eletrônicos domésticos.