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Enviada em: 09/04/2018

Desde a Terceira Revolução Industrial, período marcado pelo desenvolvimento tecnológico e o  aprimoramento constante das mercadorias, a necessidade de estimular o consumidor a comprar se intensificou. Esse fato torna-se relevante devido às práticas do consumo no Brasil e as suas patologias. Tendo em vista esse fenômeno sociocultural e os desafios que ele representa, é salutar o debate acerca dos problemas  relacionados ao consumismo no Brasil.                   Essa questão associada ao poder midiático, que se aproveita da falta de senso crítico do comprador, faz com que muitos brasileiros se encontrem com o crédito negativado. Essa adversidade pode ser exemplificada pelo filme ''Os delírios de consumo de Becky Bloom'', no qual a protagonista arruína sua vida e sua carreira por ser uma consumidora compulsiva. Já fora das telinhas, essa problemática pode ser evidenciada devido a falha educacional  dos brasileiros para planejar e lidar com sua vida financeira.                      Além disso, o prazer relacionado à prática do consumo e o predomínio da desigualdade social alavancam a cultura da ostentação, que como algo desejado e passageiro requer um estímulo constante. Sendo assim, o poder aquisitivo passa a ser um elemento essencial para a formação da identidade individual, cedendo espaço a fluidez e a efemeridade das relações sociais. Esse fato pode ser corroborado pelos estudos do sociólogo Zygmunt Bauman, sobre a Modernidade Líquida.                         Haja vista essa problemática e os empecilhos que ela representa , é imprescindível que o Estado e o Ministério da Educação sejam efetivos em sua posição. O Estado, por meio de campanhas e projetos, que visem regulamentar de maneira mais severa os parâmetros midiáticos e o Ministério da Educação por meio de palestras e debates, que visem formar cidadãos com hábitos mais saudáveis em relação ao consumo. Para que assim, indivíduos mais conscientes sejam uma realidade nas pr