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Enviada em: 09/04/2018

O consumismo está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento capitalista, pois interliga relações de trocas de produtos e serviços comerciais. Entretanto, a influência e a propagação pelo desejo de compra através de meios comunicativos tem possibilitado o aumento de um consumo descontrolado e exacerbado, o que torna o desejo de comprar em uma forma de lazer que precisa, necessariamente, ser suprimida. Com isso, essa falta de consumo consciente tem interferido nas relações sociais, de maneira que provoca mudança nos comportamentos de convívio social e econômico. Dessa forma, diversas pessoas são influenciadas pelos padrões sociais de consumismo, o que transforma os estilos de vida em um modelo a ser seguido, além de proporcionar a geração e o acumulo de dívidas futuras.      Com o progresso técnico-informacional a globalização do consumo pode se efetivar e intervir nas relações sociais em diversas regiões do planeta. Sendo assim, a mídia tem desdobrado papel crucial na promoção do consumismo desenfreado, o que fundamenta o grande fluxo de propagandas e promove o desejo de aquisição de várias demandas não necessárias, ente elas produtos e serviços lucrativos. Posto isto, essa influência e instrução global de consumismo por meios comunicativos podem acompanhar o desenvolvimento periódico de um indivíduo, e isso pode despertar um ideal de consumo atrelado ao descontrole para adquirir novos produtos no mercado consumidor, principalmente novos lançamentos. Desse modo, os comportamentos sociais são normatizados pelas regras do capitalismo.        As relações sociais estão adquirindo um padrão de estilo e fundamentação de vida proporcionada pelo mundo globalizado do capitalismo. Esse processo é observado, mais precisamente, desde o  período de Revolução Industrial iniciado no século XVIII, em que os estilos burgueses e o desejo de consumo era despertado pela propagação de um capitalismo influente. Isso revela que essa padronização interfere na cultura e em outros aspectos da sociedade, o que tem proporcionado uma construção de costumes únicos instruídos por vias propagandistas no âmbito de consumo, sendo que a aspiração pela compra seja o principal deles. Dessa maneira, o fluxo constante de informações e propagandas tem ampliado o gasto financeiro e o acúmulo de dívidas por consumo desnecessário.          Por conseguinte, é essencial que o Ministério da Educação proponha e invista em discursos sobre o consumo consciente, de maneira que repasse recursos para a formação de projetos e políticas educativas em universidades, escolas e outros centros de ensinos públicos, o que pode promover o desenvolvimento de um pensamento crítico e sugestivo sobre as formas de um consumo controlado. As Secretarias de Educação podem incrementar conteúdos escolares, principalmente em disciplinas como geografia e socilogia