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Enviada em: 03/04/2018

Com o fim da Guerra Fria instalou-se no mundo o regime capitalista. Todavia, o consumo desenfreado (causado por propagandas incentivadoras e o ensino consumista enraizado desde o nascimento) pode trazer prejuízos ambientais e sociais.       Cartazes, vídeos, celebridades mostrando o quão felizes são por terem determinados produtos e muito mais. A mídia é o carro-chefe  do consumismo. Karl Marx acreditava que todo esse estímulo era agravado pelas mercadorias fetichizadas, ou seja, cria-se a ilusão de uma felicidade encontrada na compra de um produto. As propagandas seduzem o público e os levam ao consumo exacerbado e muitas vezes inconsciente, aumentando cada vez mais o número de produtos poluentes em circulação e criando um pensamento social de "Quem tem mais, é mais feliz".       Ademais, a sociedade é ensinada a ser consumista desde o nascimento. As crianças aprendem que ao se comportarem adequadamente serão gratificadas com presentes e brindes, entretanto, esses presentes quase nunca vêm com o ensino de um consumo consciente. Eles existem unicamente para satisfazer o desejo imediato. Compra-se, e se torna feliz. A exemplo disso tem-se a música "Geração Coca-cola" do grupo Legião Urbana cuja letra diz "Quando nascemos fomos programados/ A receber o que vocês/ Nos empurram com os enlatados dos USA" fazendo referências ao consumismo e ao regime capitalista, e demonstrando numa crítica o ensinamento desde o nascer.       Torna-se evidente, portanto, que o consumismo no Brasil é quase uma questão cultural, reforçado pelas propagandas encantadoras. Em razão disso, cabe a mídia trabalhar no controle publicitário e também promover debates, através de anúncios questionadores em todos os meios de informação. Outrossim, as escolas e instituições educacionais devem promover ações educativas, tais como oficinas, campanhas e palestras a respeito de um consumo mais inteligente, visando criar consumidores mais conscientes.