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Enviada em: 06/04/2018

A partir do século XVIII, as Revoluções Industriais consolidaram o modelo econômico capitalista, que vigora, após a Guerra Fria, de forma desenfreada ate os dias atuais. Tendo em vista este cenário, o consumismo recorrente na sociedade é uma consequência deste evento, uma vez que, o consumo garante a manutenção do sistema, que é baseado no fluxo monetário. Entretanto, o tais gastos exacerbados podem se tornar uma problemática, já que, a construção ilusória de felicidade a partir deste ato e a banalização da questão, são os principais fomentadores da temática.           Em primeiro lugar, de acordo com Karl Marx, para garantir a perpetuação do sistema capitalista  baseado no consumo, criou-se uma relação ilusória de mercadoria e felicidade: tal sentimento apenas poderia ser encontrado a partir da compra de um determinado produto. Seguindo essa linha de pensamento, essa falsa sensação prazerosa é temporária, tornando-a viciante corroborando a recorrência do consumismo desenfreado na sociedade atual. Prova desse cenário está na pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, em que 3 a cada 10 brasileiros possuem o hábito de compras como uma forma de lazer.          Outrossim, e a banalização da questão. Segundo a teoria do "super-homem", idealizado pelo filósofo Nietzsche, caracteriza o indivíduo capaz de livrar-se das amarras sociais. Todavia, a sociedade parece não entender de forma concisa este conceito, devido ao aumento consistente do consumismo atuante na coletividade. Tal expansão consumista, pode estar intrinsecamente ligada ao tratamento corriqueiro, por parte da população, a cerca da problemática. Este cenário de banalização de problemas sociais, como o consumismo, são retratados na música "Chained to the Rhythm'', da cantora norte americana Katy Perry, que critica a naturalidade com que problemas sociais arraigados são tratados na sociedade.        Portanto, este gasto exacerbado e ilusório, que caracterizam os hábitos consumistas da coletividade atual, necessitam ser sanados da sociedade brasileira do século XXI. Para isso, o Governo Federal, em pareceria com a escola, deve criar e ampliar a grade escolar com aulas de Sociologia e oficinas expositivas sobre a relação ilusória entre felicidade e mercadoria, no intuito de conscientizar pais, alunos e mestres sobre a questão. Soma-se a isso, o Ministério da Comunicação que pode, por meio na mídia, tratar o consumismo de forma critica em novelas, seriados e ''reality shows'', a fim de, despertar o sendo critico social a cerca da problemática.