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Enviada em: 09/04/2018

De acordo com as Leis Newtonianas, toda ação gera uma reação de  mesma intensidade, entretanto de sentidos opostos. Análogo a isso, tem-se, hodiernamente, a prática do consumo indiscriminado de produtos e serviços que pode resulta em dívidas. Dessa forma, necessita-se discutir como consumo inconsciente pode ser prejudicial.      "Consumo, logo existo," ao pronunciar essa frase o sociólogo Zygmunt Bauman afirmou que, na sociedade pós-moderna, a condição indispensável à vida é o consumo. Nesse contexto, inserem-se os indivíduos que consomem de modo exacerbado produtos e serviços como forma de ascensão social para que possam se enquadrar em determinados grupos. Logo, na maioria das vezes, não compram de forma consciente e acabam se endividando.     Além disso, no século XX, governos autoritários usavam-se da influência midiática como ferramenta para legitimar o seu regime. Na contemporaneidade, a mídia tem um grande poder de persuasão no que tange a influenciar indivíduos a consumir. De tal modo, que se tornam alvos fáceis de serem manipulados, pois a maioria da população brasileira não estudaram educação financeira no colégio.    Para que se atenue o cenário problemático, portanto, necessita-se de que o Ministério da Educação insira na base curricular matérias sobre educação financeira em determinadas disciplinas, como a matemática. Ademais, deve estimular o pensamento crítico na sociedade por meio de palestras nas escolas e propagandas em telejornais, evitando a entrada da população no mundo consumista sem um senso consciente pré-formado.