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Enviada em: 08/04/2018

‘’ A vontade é [...] essência da subjetividade, ou seja, é a própria essência do ‘’eu irracional’’, desprovida de conhecimento; a vontade é o que faz as aves migrarem e os tigres acasalarem’’. Nesse fragmento, Shopenhauer expõe a vontade como força motriz para prazeres e vícios na humanidade, sustentando pela ânsia da angústia interior e preenchimento do indivíduo. No Brasil hodierno, vê-se que hábitos de consumo são priorizados e usados como válvula de escape da realidade e de prazeres efêmeros, agravando problemática do consumismo no país. Tal fato decorre de uma não educação financeira escolar consciente e controle familiar.      Em primeira instância, é perceptível a influência do consumo na esfera social educacional. Nesse contexto, já na juventude, empresas midiáticas bombardeiam de fetichismo produtos como elementar ao indivíduo, despertando sua vontade e ânsia de consumo, sendo fator exponencial ao princípio do consumismo no país. Outrossim, o possuimento de um produto por um indivíduo proporcionará desejo compulsivo no outro- esse dentro de um contexto escolar/social-, ocasionando uma motriz para o modismo e consumo dos jovens, a exemplos de ‘’Iphone’’ celulares. Dessa maneira, hábitos de consumo são estimulados por produtos que o outro adquire, sendo o ambiente social/educacional princípio do consumo.      Além disso, a própria família estimula comportamento e práticas no indivíduo. Segundo P.Bourdieu, a família possui um forte poder de coercitividade e comportamentos na consciência individual do sujeito. Tendo isso em vista, fatores de consumo são perpassados a diante, uma vez que crianças aderem e filtram hábitos na hora da decisão de compra dos pais, exercendo forte influência por produtos midiáticos televisivos. Dessa forma, um consumo consciente é necessário, além da presença da família no controle.     Dessarte, infere-se que o consumismo e seus hábitos são estimulados pelas várias esferas que o individuo se encontra, prescindindo atenuar influências e comportamentos viciosos. É mister, então, que o Ministério da Educação aplique em sua grade escolar matérias da Educação Financeira e palestras ministradas por economistas de maneira lúdica para alunos e pais, além de psicopedagogos orientando como se comportar diante pulsa desenfreada pelo consumo, a fim de torná-los hábeis e conscientes. Ademais, é essencial que a família controle e planeje conversas e relacionamentos em grupo familiares, com objetivo de adentrar ao consumo consciente entre filhos e pais.