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Enviada em: 08/04/2018

Uma característica marcante do realismo brasileiro era o posicionamento crítico dos escritores diante os problemas da sociedade. Caso, essa escola literária vigorasse no século XXI, um tema abordado seria sobre o consumismo, haja vista o mau hábito da população brasileira. Nesse sentido, é importante analisar os motivos que geram esse problema e suas consequências, a fim de reverter esse quadro.  Vale abordar, antes de tudo, que a mídia utiliza os mais recentes recursos tecnológicos para impulsionar o indivíduo a adquirir os produtos. Com programas de computadores super avançados, conseguem obter dados referentes a e-mail e redes sociais (twitter, facebook, instagram) do usuário e com eles traçar um perfil consumidor, divulgando para essa pessoa os itens que tem maior tendência a comprar. Dessa forma, mesmo que o indivíduo rejeite tais anúncios está sendo alienado, e com o passar do tempo pode adquirir a mercadoria, mesmo que não seja essencial no momento.   Em segundo lugar, a frequência consumista está relacionada a necessidade de pertencimento a um determinado grupo social. Nesse caso, o indivíduo adquire o produto somente para integrar-se a uma determinada classe, mesmo que seu poder aquisitivo não seja favorável. Essa necessidade de se adequar aos padrões impostos pela sociedade gera problemas financeiros aos mais pobres, aumentando o nível de desigualdade social.   E além dos problemas de dinheiro citados anteriormente, há também prejuízos ambientais. Por exemplo, quanto maior o consumo de eletrônicos: smartphones, computadores e televisão maior a quantidade de lixo descartado. Também há os alimentos, pois necessitam de grandes hectares para produzir e em menor tempo, e para isso utiliza-se fertilizantes e agrotóxicos, que além de danificar solos e rios não é benéfico para a saúde humana.   Portanto, conhecido os motivos do mau hábito consumista e suas consequências, medidas são necessárias. O Ministério da Industria, Comércio exterior e Serviços junto com o serviço de proteção ao crédito (SPC Brasil) deveria convocar as grandes empresas e seus principais órgãos de publicidade, para limitarem a ação de suas propagandas. Para isso, seria necessária uma lei que proíbe o acesso de dados as companhias que excedem uma determinada quantidade de anúncios em redes sociais. Assim, os problemas financeiros e a necessidade de integração seriam atenuados, e o meio ambiente ficaria agradecido.