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Enviada em: 08/04/2018

É de consenso socioeconômico que, no Brasil, o hábito de consumir vem crescendo de forma progressiva. Por certo, a influência oriunda das propagandas influenciam bastante na decisão de compra de um indivíduo. Como resultado, muitos cidadãos - que não tem um alto poder de compra -  acabam por consumir mais do que realmente precisam e acabam por se endividar, fazendo com que isso crie uma "bola de neve" em suas vidas.  “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.” Essa assertiva do escritor George Orwell evidencia a visão do ciclo existente na sociedade do consumo. Com seu alto poder de persuasão, tem-se na mídia a maior e melhor forma de divulgação. Em seguida, existindo uma maior preocupação com o "parecer" do que o "ser", é fato concreto que o mundo se baseia em imagens.  Outrossim, com a instauração de políticas neoliberais no Brasil junto à facilidade de conseguir crédito, ocasionam-se dívidas em boa parte da população que não consomem exacerbadamente sem necessidade. Similarmente, a falta de livre-arbítrio na hora da decisão da compra (pois muitos são influenciados por familiares e amigos) acarreta uma maior alienação no que tange ao consumismo desenfreado. Logo, faz-se necessário que se tenha um maior controle do que é comprado desde a infância.   Em síntese, é imprescindível medidas que amenizem o consumo inerente de consciência pelos brasileiros. Cabe às instituições de ensino, desde o fundamental ao médio, palestras e atividades escolares com a finalidade de ensinar e conscientizar os mais jovens sobre a importância de se policiar e se controlar com tudo que é mostrado nas mídias, para que, desse jeito, o consumo desnecessário diminua.