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Enviada em: 08/04/2018

De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, o problema não é consumir, e sim o desejo insaciável de continuar consumindo. Nesse sentido, é comum e necessário o consumo controlado, no entanto, não é isso que existe na atual sociedade brasileira. Desse modo, faz-se necessária a discussão acerca de como se dá o consumo exagerado e suas consequências para a sociedade.  Em primeira análise, é notório o desejo do ser humano de sempre ter mais, do excesso, e assim, consumindo mais do que o necessário. Atualmente, nessa sociedade egocêntrica, o indivíduo coloca a busca pela felicidade em bens materiais, e quer apropriar-se do máximo possível de coisas, a qualquer custo. Não só esse comportamento do ser humano, como também a mídia, influenciando o consumo massificado, por meio da televisão e internet. Sendo assim, as pessoas fazem coleções de coisas supérfluas, nunca estando satisfeitas.  Outrossim, em consequência dessa influência através da mídia, a população se torna alienada é incapaz de ter um pensamento crítico sobre o exagero do consumo. Torna-se também, uma sociedade endividada. Além disso, a questão ambiental também é afetada, pois o excesso de mercadoria e objetos acumulam uma grande quantidade de lixo, descartando, muitas das vezes, incorretamente.  Portanto, fica evidente que o consumo demasiado é um problema para a população brasileira. Dessa forma, é necessário que o governo, juntamente com a mídia, ao invés de influenciar, criar campanhas que conscientize e informe para a população todas as consequências, com o intuito de fazê-los reconhecer e diminuir o número de compras desnecessárias. Além disso, as instituições de educação, como as universidades e escolas, que possuem grande número de participantes da PEA (população economicamente ativa), deve disponibilizar palestras ministradas por psicólogos, sobre o comportamento impulsivo de comprar, a fim de instruir-los.