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Enviada em: 03/04/2018

No Brasil, o consumismo foi alavancado com a revolução industrial do país no século XX. Esse crescimento se deve, principalmente, ao meio de produção capitalista, aumentando a quantidade de compradores e a população urbana, onde está concentrada a maior parte do comércio. A maior produção, aliada ao comportamento de compra, gerou os péssimos hábitos de consumo no país.    Em primeira análise, o sistema de produção atual no Brasil é um dos maiores responsáveis pelo exagerado consumismo. Isso porque ele é baseado no acumulo de capital e para isso é preciso que a indústria produza e venda em massa. Ademais, o capitalismo também cria grandes diferenças sociais que são impulsionadas pelo consumo. Dessa forma, aqueles que compram mais são vistos de uma forma "melhor" pela sociedade.     Em segunda análise, pesquisas feitas pelo SPC (Serviço de proteção ao crédito) mostram que sete em cada dez brasileiros são consumidores inconscientes. Isso apresenta a despreocupação do comprador com o meio ambiente, a saúde humana e animal, o que corrompe o desenvolvimento sustentável da nação. Os conscientes, desse modo, são muitas vezes vistos como errados, já que não seguem os padrões estabelecidos pela sociedade e percebem que precisam consumir pouco para viver bem.    É necessário, portanto, que o governo federal, por meio de recursos enviados aos municípios, promova debates com especialistas em economia e toda a população economicamente ativa, objetivando a formação de consumidores conscientes e a redução do consumismo exagerado. Outrossim, as instituições educacionais devem promover, através de projetos de conscientização, campanhas que informem os alunos sobre os riscos ambientais e sociais existentes no consumismo inconsciente, para que eles tenham conhecimento dessa situação desde a base.