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Enviada em: 08/04/2018

A prática do consumo consciente é realizada por apenas 30% da população brasileira, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Esse dado, portanto, comprova a irresponsabilidade do consumidor ligada às facilitações que o comércio propõe e às ações hedonistas.      Primeiramente, as negociações que o comércio faz com seus clientes estabelecem relações positivas e lucrativas para ambos. Desde empréstimos rápidos até pagamentos parcelados e sem entrada, esses consumidores veem nisso a real chance de adquirir produtos que até então seriam de difícil acesso. Logo, as condições do mercado facilitam a compra e maximizam, muitas vezes, o consumo desmedido.     Ademais, várias pessoas relacionam a prática do consumo com os momentos de lazer. De acordo com o SPC Brasil, mais de 40% dos brasileiros consomem sem moderação, pois as compras casuais trazem uma sensação de preenchimento interior e gera prazer no indivíduo hedonista. Por isso, após um dia estressante e agitado, o consumo desenfreado serviria de conforto, justamente pela aquisição de um objeto novo.    Visando reduzir o consumismo faz-se necessária a implantação de medidas socioeducativas que inibam essa prática desregrada. As escolas podem, indubitavelmente, incluir mediante os parâmetros nacionais curriculares aulas sobre o consumo consciente e seus impactos sociais, econômicos e ambientais, por meio de palestras e debates com a presença de especialistas, para que os alunos venham a desenvolver, ao longo dos anos, postura de cidadãos e consumidores cônscios.