Enviada em: 08/04/2018

Consumir deveria ser uma atividade simples e inofensiva a quem a pratica. Contudo, não é nessa realidade que encontra-se o brasileiro, que por muitas vezes, compra de forma desenfreada e sem necessidade. O ego do indivíduo e o "marketing" infantil, praticado pelas indústrias, são grandes responsáveis pela instalação do problema na esfera social.     Primeiramente, Karl Max, em seus estudos baseados no modo de produção capitalista, defendia a tese que citava o desejo do oprimido tornar-se opressor. Tal reflexão é observada na sociedade contemporânea, em que classes de baixa renda aspiram usufruir dos mesmos produtos que as classes bem colocadas economicamente utilizam. Por produto, pessoas adquirem produtos desnecessários, afim de sanarem seu ego, e extensas dívidas deixando-as assim em prejuízo econômico.    Ademais, mecanismos de "marketing" são utilizados pelas indústrias para atingirem o público infantil. Decerto, a influência que as criança tem nas compras dos pais, cerca de 80%, fez com que as propagandas fossem, em larga escala, direcionadas à essas. Em razão do alto grau de persuasão que esses sofrem, o consumo supérfluo eleva-se, indústrias lucram e estabelecem um novo ciclo com as mesmas diretrizes.    Deve-se portanto, realizar mudanças no panorama atual do país. O Ministério da Educação terá por responsabilidade criar cursos de curta duração e grátis, afim de animar pessoas a realiza-lo, os quais serão transmitidos aos participantes formas de incentivar o consumo  consciente e métodos de lidar e amenizar sentimentos, como o ego. No final desse, o participante receberá o certificado de conclusão, e sua missão ficará baseada em efetivar o aprendizado adquirido, em ambientes escolares principalmente, por meio de palestras, as quais a presença dos pais será de suma relevância e em salas de aula, dando base as crianças que são as mais atingidas por propaganda. Com isso, irá-se atacar os sintomas do problema na raiz, indústrias não influenciarão tanto no modo de consumo e poderá obter-se resultados singulares a curto e plurais a longo prazo.