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Enviada em: 09/04/2018

É inegável que o consumo faz parte do cotidiano das pessoas. Porém, no território brasileiro, o mesmo vem sendo posto em prática de maneira desenfreada. Nesse contexto, deve-se analisar como as campanhas televisivas aliada à busca por status social contribuem para essa problemática.      Em primeiro plano, a televisão atinge um número extremamente grande de pessoas, e acaba sendo o veículo mais importante de propagação e venda de produtos - advento da globalização. Sob esse ângulo, é notório que as propagandas e campanhas de marketing afetam velozmente o público alvo, e consequentemente proporcionam a “necessidade” de tais produtos na vida das pessoas, tornando-as reféns do consumismo e criando milhares de “Beckys Blooms”.       Além disso, de acordo com uma pesquisa realizada pelo SPC ( Serviço de Proteção ao Crédito), evidencia-se que, roupas, calçados e eletrônicos são os maiores objetos de consumo e endividamento das pessoas. Logo, é possível concluir que esses são produtos que proporcionam status social, o que muitos almejam para se adequarem aos padrões do âmbito vivente.            Segundo Newton, um corpo tende a permanecer no seu estado até que uma força atue sobre ele. Desse modo, faz-se necessário que forças sejam aplicadas para que o consumismo exacerbado seja gradativamente mitigado. Logo, é fundamental que o Estado regulamente os conteúdos vinculados nas mídias de massas por meio de fiscalizações, para que essas não tentem persuadir as pessoas a comprarem o que não é útil para elas. Ademais, o MEC deve realizar um projeto semestralmente nas escolas, para que especialistas ( psicopedagogos, economistas e outros ) palestrem para os pais e alunos acerca do consumo desenfreado e da irrelevância da busca por status, de modo a induzir desde as crianças aos adolescentes -juntamente com os pais- a serem consumidores conscientes.