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Enviada em: 08/04/2018

A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, as relações de consumo humanas sofreram significativas transformações, já que através da mecanização os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente e tornaram-se mais acessíveis à população. No século XXI, essa sociedade de consumo aprofundou-se e trouxe consigo consequências negativas nos âmbitos social, econômico e ambiental, devido ao consumo exacerbado influenciado pela mídia e padrões sociais vigentes.       A exemplo das propagandas utilizadas pelos nazistas como meio de alienar e garantir o apoio da população alemã aos seus ideais, os anúncios comerciais da atualidade também contam com alto nível de persuasão e influência, buscando incutir nos receptores um determinado desejo de consumo. Contudo, esse modelo de consumismo difundido pela mídia vai de encontro à sustentabilidade e consumo consciente, desencadeando problemas ambientais derivados da grande produção de lixo e esgotamento dos recursos naturais.       Outrossim, há uma forte correlação entre a aquisição de bens e o sucesso econômico e prestígio social. Todavia, esses itens de desejo encontram-se muito além da realidade orçamentária de grande parte da população, gerando endividamento devido aos gastos supérfluos que são vistos como forma de reafirmação social do indivíduo.Tal fato apenas contribui com a acentuação das disparidades econômicas presentes no país, e elitizando cada vez mais os padrões de vida.          Pode-se afirmar, portanto, que o consumismo crescente desencadeia inúmeras consequências em diferentes planos da vida da população. Para atenuar essa problemática, a ação do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária)faz-se necessária, através da fiscalização de campanhas publicitárias apelativas que remetam ao consumismo, principalmente voltada às crianças. Com isso, busca-se um afastamento do consumo exacerbado e a valorização da sustentabilidade e consumo consciente, trazendo novas perspectivas à diversos problemas atuais.