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Enviada em: 07/04/2018

É indubitável, o fato de que a revolução industrial desde a sua gênese  no século XVIII, foi um dos fatores que mais contribuíram para o consumo. Por isso, tal ação se mostra quase sempre necessária para o desenvolvimento econômico global.  Porém, aquisições desmedidas são cada vez mais comuns nas sociedades.E isso, tem sido motivo de debates a fim de se gerar soluções. No Brasil, a falta de educação econômica em consonância a programas governamentais mal elaborados, tem criado um celeuma social que requer zelo.       A priori, percebe-se que: boa parte da sociedade não sabe discernir entre consumo e consumismo. Prova-se isso, através de diversas pesquisas de entidades competentes, onde mostram que a maioria das pessoas compram por prazer, diversão,distração ou simplesmente pelo fato de o produto está em promoção sem que haja de fato uma real necessidade. Como reflexo disso, o que tem se visto, são consumistas mórbidos e o endividamento de famílias. Esses fatos, denotam que a maioria da sociedade não tem controle sobre o famoso fetichismo da mercadoria pregado por Karl Marx.      Outrossim, ainda faz-se conveniente salientar que: o estimulo governamental ao consumo desenfreado tem gerado compradores compulsivos. No que tange ao supracitado, poderíamos destacar o famigerado plano de abertura de créditos, no ano de 2003,durante o governo Lula. No primeiro momento conseguiu a inserção das classes econômicas C,D,E ao mercado de consumo, no entanto, tais compradores, sem o devido preparo, aumentou de forma assoberbada, o número de devedores, e atualmente, boa parte da recessão no país, se deve a este fato.       Desse modo,compreende-se que, a inserção econômica deve ser aliada à educação financeira. Portanto, cabe ao Governo na figura do Ministério da Educação, incluir na grade escolar a matéria de educação financeira, a fim de gerar compradores conscientes.