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Enviada em: 06/04/2018

Desperdícios persuadidos           Dentre os costumes adquiridos pela sociedade brasileira, o consumismo desenfreado e a má utilização dos recursos financeiros traduzem uma problemática ao país. Contudo, devido à forte presença de fatores que influenciem no consumo exacerbado, a valorização para com gerações futuras é extinta. Com efeito, a perspectiva de tornar os hábitos consumistas coerentes permeiam uma maior visibilidade ao tema exposto.      Em primeira instância, vale salientar que a continuidade do consumo advém desde a época da Revolução Industrial, o qual a sociedade passou a adquirir costumes de consumação. Sendo assim, a sociedade confirma a teoria de Guy Debord e os fatos históricos, pensador crítico francês, sobre "Consumo em massa", isto é, as pessoas, atualmente, apenas pela visibilidade do outro obter um determinado produto tende a querer comprar tais meios e utiliza-se de recursos financeiros, como os cartões de crédito, de maneira equivocada e acaba por obedecer atos errôneos para a sociedade contemporânea e futura.      Por conseguinte, indubitavelmente, os costumes nefastos de consumo atrelam problemas para próximas gerações. Nesse caso, o consumismo elevado e a desorientação pelos suportes de reciclagem alimenta a necessidade de compra e, com isso, ameaça a biosfera por completa. Por analogia, na obra "Vidas Desperdiçadas", de Zygmunt Bauman, afirma que a sociedade, através das propagandas injuntivas acabam por "desperdiçar" as gerações que estão a vir, seja pelo acúmulo de produtos ou por manuseio equivocado do consumo. Haja vista, é importante elucidar que os hábitos de compras demasiadas caminham trajetos de níveis maiores por conta da globalização.      Entende-se, portanto, a necessidade de uma diminuição do consumo alienado e uma descolonização da mentalidade egoísta da sociedade. Logo, é dever de órgãos fiscalizadores de propagandas influenciadoras de compras, a exemplo o CONAR, por meio de análises profundas dos códigos programáticos, com intuito de diminuir o número de compras e, consequentemente, reduzir o acúmulo de dejetos para próximas sociedades, uma vez que o ato de ratificar o coerente pelas propagandas abrange todos os públicos. Assim, o Brasil tornará um país sem paradoxos entre consumo e consciência.