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Enviada em: 04/04/2018

Com as transformações sociais ocorridas a partir da Revolução Industrial, o meio social ficou caracterizado como uma sociedade do consumo, uma vez que a revolução proporcionou a produção em larga escala e, com isto, promoveu o consumo em massa para atender às lógicas capitalistas. Sob esse aspecto, o hábito de consumo no Brasil tem sido evidenciado nos últimos anos, seja por necessidade ou até mesmo pelo consumismo exagerado.     É evidente que na atual sociedade brasileira, tudo gira em torno do poder monetário, pois só há qualidade de vida aquele que possuir poder de compra para alimentos, itens necessários e ter uma casa, por exemplo. Desse modo, o trabalho tem sido essencial para se ter o dinheiro e, consequentemente, poder de compra que promove a busca do bem-estar no modo de viver, visto que para sobreviver é indispensável ter que consumir. Diante desse consumo por necessidade, é notório como o capitalismo envolve as pessoas atualmente, sendo praticamente impossível viver sem esse hábito.      Outrossim, embora seja necessário consumir, o problema tem origem quando esse ato ultrapassa as necessidades do indivíduo, isto é, o consumismo exacerbado. Esse impasse, proveniente de ações compulsivas mostra que comprar além do necessário leva ao endividamento, tal fato existente no Brasil, visto que segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) de 18 mil consumidores brasileiros pesquisados, 60% admitem que se encontram endividados. Tais dados comprovam como o brasileiro é influenciado pelo dinamismo capitalista, ou seja, pelo consumo que esse sistema propõe para a população através da produção em larga escala.     Portanto, para que no Brasil o consumismo exagerado não se perpetue, o Ministério da Educação deve incluir no currículo escolar a educação financeira, por intermédio de aulas de noções básicas  de economia e palestras periódicas nas escolas por especialistas no assunto, pois ao educar crianças e adolescentes, estes serão capacitados para  se auto controlar diante dos influenciamentos capitalistas promovidos na atual sociedade. Espera-se, com isso, uma população brasileira menos endividada e mais consciente no ato de consumir nos próximos anos.