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Enviada em: 05/04/2018

Segundo Karl Marx, "A desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas". Destarte, a manipulação da mídia e o descumprimento da Constituição Federal corrobora para o consumo excessivo atrelado a doença. No entanto, a rotulação dos produtos, mediante ao status, configura-se a compra como lazer, ratificando o país como capitalista e precursor das diferentes classes sociais.      Antes de tudo, é necessário constatar que a influência da mídia através de propagandas promocionais, falha em prol da minimização do consumo. Além disso, a falta de medidas propostas pelo Estado, infringem a Constituição Federal, que no artigo 196 garante políticas sócias e econômicas que visam a redução de doenças. Em contrapartida, os indivíduos protagonizam a oniomania - transtorno de personalidade e mental, a compulsão por compra - gerado pelo padrão estabelecido a sociedade.      Somado a isso, a estrutura das diferentes classes sócias fica ligado ao capitalismo. De acordo com um estudo do SPC (Serviços de Proteção ao crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), cerca de 3 em cada 10 consumidores no Brasil consideram as compras como o tipo de lazer preferido. Por conseguinte, torna-se preocupante o fato do poder aquisitivo de um indivíduo corresponder ao seu valor social, assolando para a população o consumismo como valorização do meio.      Por isso, faz-se necessário a abordagem dessa problemática. Cabendo ao Tribunal de Contas da União que direcione o capital, por intermédio do Ministério da Saúde na contratação de psicólogos, em postos de saúde ou bases comunitárias, no dever de orientar os indivíduos para o consumo consciente através de palestras. Paralelamente, convém ao Ministério da comunicação capacitar o corpo docente das delegacias, para fiscalização dos canais interativos, na iniciativa de minimizar a influência em massa da mídia, a fim da desnaturalização do padrão exercido na sociedade.