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Enviada em: 08/04/2018

O hábito de consumir é um ato normal do ser humano, porém nós brasileiros adotamos o consumismo como um padrão social, onde a mídia estabelecem o modelo a ser seguido.      O desejo de conseguir um objeto está na nossa natureza, se voltarmos ao passado, veremos que uma das carta de Pedro Vaz de Caminha, onde descreve a chegada dos portugueses no Brasil, relata que os índios gostavam das bugigangas deles e em troca delas ofereciam mão de obra mesmo sem saber o real valor de tais objetos, assim surgindo o "escambo", onde os portugueses aproveitavam da inocência dos índios e davam um objeto que não tinha um valor significativo como pagamento da mão de obra para cortar os pau-brasil e levar os troncos até as caravelas.     Contudo, as industrias junto com as mídias vem usando a tática parecida com a dos portugueses, mostrando algo novo para despertar o interesse ao público e para agregar valor monetário e exclusividade ao produto usam figuras públicas com mensagens apelativas para induzir a compra. Apesar da facilidade do acesso ao conhecimento de qualquer coisa com ajuda da internet para saber o real valor de um certo produto, poucos usam isso ao seu favor e como a internet é algo relativamente caro, as classes social mais baixas onde poucos tem acesso são o mais prejudicados como mostram nas pesquisas feita pela SPC(Serviço de Proteção ao Crédito).    Portanto fica evidente que para mudar esse hábito devemos começar dentro de casa e nas escolas, ensinando nossos filhos a dar mais valor ao dinheiro, mostrando como julgar se algo é realmente necessário de acordo com suas condições, incentiva-los a buscar o conhecimento para conseguir deduzir o valor de algo e dar para aqueles que não tem condições de ter o acesso ao conhecimento por meio da internet.