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Enviada em: 11/04/2018

Ao observar o consumo desenfreado no brasil, é inquietante que essa problemática tende a crescer assustadoramente. Trata-se aqui de um consumismo que vem tomando o lugar do consumo consciente. De acordo com esse quadro, torna-se necessário evidenciar que esse problema é agravado pela alienação popular e facilidade do crédito.       Ao se analisar a taxa de pessoas que compram sem necessidade, verifica-se que esse número é superior ao qual deveria ser, segundo pesquisas realizadas pelo Datafolha. Nota-se, que esses consumidores, na maior parte, estão especialmente entre as classes C, D e E, na qual imprime uma ideia de menor poder aquisitivo. Implicando a ideia de comprar sem necessidade, simplesmente para ficar na "moda", e essa é imposta pela mídia, como já afirmava o escritor  George Orwell “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.”       Uma segunda situação traz à tona a facilidade de se conseguir crédito para a realização de compras de lazer. Essa ferramenta é uma faca de dois gumes, traz muitos benefícios, mas uma hora a conta chega. Ao observarmos o governo de Getúlio Vargas, no qual abriu pegou muito credito emprestado com os Estados Unidos, para investimentos na industrialização brasileira, acelerou muito a economia do Brasil. Entretanto essa divida gerada tomou dimensões gigantescas,  e chegou como inflação, quebrando o salário  e deixando milhares de endividados.        Diante desse contexto, o consumo descontrolado, revela que medidas devem ser tomadas. Caso contrário, possivelmente teremos cada vez mais pessoas endividadas por questões banais. Contudo, com o devido investimento, propiciado pela CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), isso pode ser consertado. Como, por exemplo, regulando as propagandas para que tenham menor poder de alienação nas classes mais baixas. E o Ministério da Fazenda, criar uma proteção maior para pessoas que tentam adquirir crédito simplesmente para satisfazer o "luxo".