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Enviada em: 05/04/2018

O contexto da Segunda Revolução Industrial e seu vigente modelo de produção, trouxe consigo novos aspectos para o consumismo. No Brasil, está evidente as heranças negativas desse importante momento histórico, sendo explicitado pelo consumismo exacerbado. Assim, notam-se desafios para educar a sociedade quanto ao consumo consciente.  O modelo de produção Fordista, deu o pontapé inicial para a importância em conceder capital para a classe trabalhadora a fim de fomentar busca por aquisição de bens, o reflexo disso no Brasil é o aumento do consumo das classes C, D e E, em decorrência da melhoria salarial. Obsolescência programada e influências tecnológicas, são outros fatores que levam os brasileiros a não apenas comprar, mas comprar sem necessidades, pois têm sido induzidos a acreditar que o ato de adquirir bens materiais o torna mais bem visto perante a sociedade, e a mídia tem reforçado essa ideia.  O que corrobora esta problemática são pesquisas que apontam que apenas 30% das pessoas são consumidores conscientes, o que reflete na estatística de inadimplentes, sendo em grande parte jovens, haja vista que desde a infância são levados de forma indireta ao hábito da compra.  Diante ao exposto, cabe ao governo em consonância com o Ministério da Educação implementar nas escolas uma disciplina de educação financeira a fim de educar desde cedo as crianças sobre os problemas, tantos sociais quanto ambientais acarretados pelo consumismo, assim os tornar futuros cidadãos conscientes da importância de comprar apenas o que de fato é necessário.