Materiais:
Enviada em: 05/04/2018

O consumo, não só no Brasil como em todo mundo, está  atingindo proporções gigantescas. Isso se dá pelo fato da produção em massa de bens e da disponibilidade financeira, e as vezes não, dos consumidores em adquirirem esses bens. O propulsor da ideia de consumo vem desde a revolução industrial e começa a crescer mais intensamente nos Estados Unidos, com o "American way of life", em que a ideia de felicidade é relacionada à compra de bens materiais.           Após o término da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos disseminaram pelo mundo seu modo de vida, "American way of life", onde as famílias do país alcançavam a felicidade por meio do consumo de produtos industrializados. Assim, boa parte do mundo adotou esse estilo de vida, levando as pessoas a comprarem algo, muitas vezes desnecessário, pelo simples prazer de consumir. Em consequência disso, a desigualdade social é acentuada.         Em razão disso, o consumismo do brasileiro é diretamente influenciado pela mídia. Em uma sociedade em que o indivíduo é valorizado pelo ter, e não pelo ser, predomina pessoas consumistas, a fim de obterem um status social elevado em relação àqueles que possuem menos. Essa compra desenfreada e automática muitas vezes acaba gerando futuras despesas, das quais são difíceis de se livrar.                   Portanto, a fim de diminuir o consumo exagerado dos brasileiros e, consequentemente a desigualdade social, deverão atuar em tais mudanças, a mídia e a própria sociedade. A mídia deve, antes de tudo, desconstruir esse padrão de que a aquisição de bens traz felicidade, fazendo isso através das redes sociais e meios de comunicação em massa, a fim de incentivar a compra consciente e necessária. Ademais, as pessoas devem, elas mesmas e incentivadas pela mídia, comprarem o necessário, sem deixar de lado o lazer, mas terem consciência de que a compra desenfreada não traz apenas dívidas,mas colaboram para a diferença de classe.