Durante a Idade Média, o modelo social vigente foi o feudalismo, no qual predominavam as raras trocas entre os feudos como forma de adquirir bens e alimentos. Entretanto, a partir da unificação da moeda a aquisição de produtos foi facilitada e ,então, o consumismo passou a fazer parte da civilização. A partir disso, é necessário debater sobre os negativos hábitos consumistas dos brasileiros, decorrentes de uma cultura construída historicamente e da alienação gerada pela mídia e pela publicidade. A princípio, destaca-se a associação existente entre a felicidade e a capacidade dos indivíduos de adquirir bens. Nesse contexto, na década de 1920, os Estados Unidos alcançou o apogeu do capitalismo, o que resultou no desenvolvimento da cultura do "American way of life" -modo de vida americano- no qual as famílias alcançariam a felicidade por meio do consumo de produtos industrializados. Dessa forma, os padrões disseminados pelos americanos no século XX, ainda influenciam os pensamentos dos brasileiros corroborando para o crescente consumismo. A demais, a mídia e a publicidade atuam em conjunto para que a sociedade consuma sem reflexão. Nesse sentido, impostos são reduzidos a fim de incentivar a compra de veículos, promoções com "elevados" descontos são amplamente divulgadas. Logo,tais ações contribuem para a alienação dos consumidores, os quais realizam aquisições sem pensar sobre suas reais necessidades.Assim, segundo filósofo Rousseau,"o Homem nasce livre, mas a toda parte encontra-se acorrentado". Portanto, para reverter o quadro do crescente consumismo no Brasil ,medidas são necessárias. Dessa maneira, a Secretaria Nacional do consumidor deve promover palestras com especialistas em locais de grande circulação de clientes ,a fim de disseminar a cultura de criticidade e reflexão sobre o ato de consumir, promovendo a conscientização e destacando a importância da análise sobre a real necessidade de adquirir determinado bem. Contribuindo,assim, para reduzir o crescente número de consumidores alienados pela publicidade.