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Enviada em: 09/04/2018

O consumo não pode ser um hábito abusivo. Porém, é uma situação que ocorre, por exemplo, no Brasil, onde muitas pessoas aproveitam a oportunidade do crédito para associar as compras ao prazer. Isso corrobora para que os indivíduos comprem muitos produtos que não necessitam. O que gera um ciclo vicioso, o qual pode afetar pais e filhos.       A partir do século XXI houve um aumento do salário mínimo e consequente expansão da classe média, que aliado com a facilidade de obtenção de crédito, são condições para que uma pessoa escassa de educação financeira seja vítima do consumismo. E ainda vale ressaltar que o mundo atual está sempre bombardeado de novidades, fruto, é claro, do alto avanço tecnológico, e pode atingir fácil a mente de pessoas compulsivas por compras, o que não é saudável. Porque além de gerar uma obsolescência de produtos, outros que ainda podem servir muito bem podem ser facilmente descartados, o que afeta também o ambiente. E consumidores, que aliam o comprar a felicidade, são geralmente aqueles que se endividam e não tem prioridade em suas despesas. Afinal de contas, segundo Adam Smith, o consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção; isto é, é preciso ter autocontrole.        Nesse sentido, a influência da mídia é um agente crucial para induzir pessoas a comprarem.E crianças também estão inseridas nisso. Sobretudo quando são datas comemorativas, como o natal.  Dessa forma, empresas fazem propaganda com produtos associados a brindes ou a personagens famosos, e assim, com os pequenos encantados conseguem facilmente influenciar na decisão dos pais. Ainda vale enaltecer o perigo, quando um desses produtos, é o alimento, o qual pode ser adquirido com um brinquedinho de brinde. E, consequentemente, pode levar as crianças para maus hábitos alimentares, porque muitas vezes, esse tipo de campanha está associada a lanches, como fast-foods. E não é a toa que George Orwell diz: “a massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.” Contudo, pais consumistas, educam filhos para o mesmo hábito e serão adultos que farão o mesmo com a sua família.        Em suma, é necessário que os brasileiros possuem autocontrole em suas compras. Para tal é preciso que haja uma conscientização induzida pela escola que inclua aulas que abordem sobre educação financeira, a fim de que  desde cedo gerenciamento das finanças pessoais e o consumo responsável sejam ensinados às crianças. Além disso que a Conar  regulamente e supervisione de maneira mais rígida os tipos de propagadas direcionadas ao público-alvo, para que a manipulação não seja tão perspicaz. Dessa forma, será possível amenizar a problemática em questão.