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Enviada em: 07/04/2018

A Revolução Industrial ampliou a produtividade e auxiliou nos progressos nacional e comercial. No entanto, a diversidade de ofertas alterou o perfil do comprador, tendo em vista a influência midiática na assimilação de credibilidade social com o poderio aquisitivo, além do aumento do consumo compulsivo.   A demasiada exposição dos indivíduos às propagandas que insinuam realização pessoal e maior visibilidade social ao usufruir de determinado produto induzem a obtenção daquela mercadoria e a compactua com o crescimento do consumismo. Nesse sentido, o aumento do ato de comprar propicia uma sensação prazerosa, devido a liberação endorfina, que vicia e pode ser agravada com o percorrer do tempo, podendo se tornar um problema de saúde para o ser (principalmente o vigor mental).  Atrelado a tal fato está o consumo compulsivo, que delibera da "incapacidade" das pessoas de analisarem a verdadeira necessidade do produto. Além disso, os meios comunicativos e as empresas (através da música ambiente por exemplo) se utilizam da alienação para fazer os cidadãos comprarem cada vez mais. Assim, segundo o IBGE, mais de 70% dos brasileiros estão endividados, fato que corrobora com a prerrogativa de que o consumismo além de afetar a saúde psicológica também prejudica as finanças pessoais.    Portanto, medidas cabíveis devem ser tomadas, como a criação, em longo prazo, de um setor no Procon para receber denúncias de exploração psicológica do consumidor. Tendo, desse modo, a indução ao consumismo seria diminuído.