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Enviada em: 06/04/2018

O hábito de consumo existe desde a Idade Média, quando haviam os burgos onde era feito o comércio. Tal fato se fortaleceu a partir da Revolução Industrial, quando a produção de variados produtos passa a ser feita em maior escala. Na contemporaneidade no Brasil essa prática de consumo se tornou comum, a facilidade em comprar algo é de fato muito boa, embora possa ser o estopim para futuros empecilhos.   Atualmente, existe um vasto campo possibilitando a compra de produtos, até mesmo sem sair de casa. Lojas online ou até mesmo aplicativos de compra ou venda pelo celular facilitam o consumo que, por vezes, acaba sendo feito por impulso do indivíduo. Mesmo quando uma pessoa não está intencionada de fato a comprar algo, ela é bombardeada por propagandas publicitárias o tempo todo, seja pela TV, por e-mail ou até publicidade dentro de redes sociais.   Nesse contexto, há a crise econômica no Brasil estagnada desde 2014, uma parcela da população de classes mais baixas é fortemente afetada. Porém, não sendo impedidos de consumirem. Quando um produto possui preço elevado, as pessoas têm o hábito de parcelar, e na maioria das vezes, em grandes quantidades de parcelas, em meio à crise, um eventual desemprego pode acontecer, impossibilitando o indivíduo de arcar com os custos, gerando dívidas.   É notório, portanto, que a facilidade para consumir é boa, mas quando feita de forma não consciente se torna um problema. Dessa forma, o consumidor deve ponderar "eu preciso mesmo disso?", se auto questionar é considerado uma estratégia por economistas, para impedir a compra por impulso. Ademais, avaliar se o valor do produto coincide com a atual renda do indivíduo também deve ser feita. Consumir é inevitável, mas comprar o que realmente é necessário sempre será mais viável.