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Enviada em: 08/04/2018

A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII e um dos grandes marcos na história do mundo, desencadeou profundas mudanças no modo de vida social. É inegável que a evolução de máquinas alavancou a produção e até os dias atuais com o advento da tecnologia, a produção é superior às necessidades da população. Dessa forma, o consumismo é incentivado como forma de garantir compradores para todos os produtos gerados. No entanto, o consumo desenfreado é responsável por impactos extremamente negativos na sociedade dentre os quais problemas de ordem psicológica e econômica nos consumidores assim como, aumento da poluição ambiental.     Com efeito, a sociedade é alimentada constantemente pelo que Zygmunt Bauman descreve em sua obra, Sociedade para o Consumo, como fetichismo da subjetividade. De acordo com o escritor, os canais propagadores de informações estão sempre veiculando mensagens superficialistas para a educação das massas acerca da naturalização do consumo, fazendo com que as pessoas atribuam suas identidades ao poder de compra. Dessa forma, o consumidor passa a ver o ato de estar sempre comprando algo como libertador e não como condicionador. Nessa perspectiva, as necessidades psicológicas geradas pelos canais de comunicação são colocadas à frente da realidade econômica do indivíduo, fazendo com que o mesmo compre produtos que não precisa com o dinheiro que não possui.      Ademais, os bens de consumo produzidos nos dias atuais seguem cada vez mais a lógica da obsolescência programada. O produtor intencionalmente fabrica produtos que terão durabilidade reduzida, aliado à mídia que propaga constantemente produtos mais novos e ditos mais evoluídos do que os que o consumidores adquiriram recentemente. Induzindo-os a comprar o outro mais novo para garantir o status e a felicidade de que precisa, descartando o produto anterior. Liberando no meio ambiente, uma quantidade de resíduos, a maioria tóxicos, muito maior do que ele é capaz de abrigar.            Diante dessa perspectiva, é evidente que a estimulação do consumo consciente deve ser promovida. Para isso, cabe ao Poder Legislativo evitar a disseminação do incentivo ao consumismo, por meio da criação de leis que proíbam a comercialização de produtos com durabilidade inferior bem como, a propagação de mensagens que estimulem o consumo inconsciente, a fim de que se possa conscientizar a sociedade atual sobre a importância de adquirir somente o que lhe é necessário.Além disso, compete ao Ministério do Meio Ambiente, reduzir o descarte constante de resíduos tóxicos na natureza, por meio da criação de campanhas reflexivas que visem a conscientização da população, com o fito de evitar catástrofes futuras. a criação e propagação de campanhas reflexivas, com o fito de conscientizar a população acerca do descarte constante de resíduos tóxicos no meio ambiente,