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Enviada em: 29/08/2018

Uma das áreas mais complexas e difíceis de se trabalhar é a da saúde,  pois, a vida do paciente fica completamente dependente do trabalho de outro humano e como qualquer outro é passível de erros. Mas quando o problema advém de irresponsabilidade torna-se intolerável.   Por tratar-se de uma profissão de altos riscos a medicina é completamente amparada no código penal e isto traz uma sensação de invulnerabilidade a alguns médicos, que passam a abusar dessas regalias e infligem a ética profissional. O número de pacientes mortos em procedimentos feitos de maneira incorreta cresce anualmente, e as ações judiciais relacionadas aos erros médicos triplicou nos últimos anos e ainda existem casos de procedimentos ilegais feitos em locais inapropriados, estes, só ganham repercussão  nacional quando ocorrem erros grotescos que podem até causar a morte do paciente.      É perceptível a diferença entre os diversos casos clínicos, e cada um deve ser analisado de maneira individual para evitar generalizações, pois, torna-se evidente que erros em procedimentos mais complexos devem mais impactantes, mas, esses tipos de procedimentos tendem a oferecer risco maior, e nessa situação o profissional da saúde necessita de regalias se comparado a outros.     Evidencia-se, portanto, que o papel do Estado e da Mídia são imprescindíveis. O Estado deve cobrar e fiscalizar de maneira mais rígida as ações da área médica, se preciso deve legislar para definir como devem ser tradas quaisquer irregularidades, e a mídia na divulgação de informações em jornais e revistas sobre esse assuntos, de forma menos seletiva, uma vez que não devem levar em consideração a repercussão dos casos e sim a qualidade de vida da população. Já as escolas e devem conscientizar os jovens através de seminários com profissionais da área sobre os riscos da realização de procedimentos desnecessários ou ilegais.