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Enviada em: 30/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é os erros médicos e a responsabilidade criminal, muitas vezes, essa mobilidade não é vista. Nesse contexto, deve-se analisar os devere que são impostos pelo Código de Ética Médica e, também, a falta de equipamentos adequados para auxiliar o médico no diagnóstico.   Nesse sentido, ressalta os deveres dos médicos. Ainda sob esse ângulo, conforme o Código de Ética Médica, o Art. 1º  proíbe qualquer dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. Desse modo, fica claro que o médico em seu ambiente de trabalho deve prestar os devidos cuidados ao paciente para que assegure o seu bem estar.   Ademais, atrelado as obrigações dos médicos, salienta-se que a carência de equipamentos e infraestruturas adequadas para auxiliar os médicos são impasse para o serviço. Nesse viés, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a falta de equipamentos e infraestrutura que ajude o médico é vista como algo comum, porém representa um grande mal para o pacientes que necessita de diagnósticos rápidos e precisos.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Conselho Nacional de Medicina, devem promover anualmente, palestras, grupos de debates e convenções, mostrando para os profissionais de saúde sobre a importância de seguir os deveres impostos pelo Códigos de Ético Médico, com intuito de preparar para as ocasiões do dia. Outrossim, o Ministério da Saúde, juntamente com os Governos Municipais, devem promover um levantamento dos hospitais que necessita de reparos e melhoras na infraestruturas e equipamentos, assim melhorar o que for possível, para atender melhor os cidadãos brasileiros.