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Enviada em: 03/09/2018

Históricamente, o médico é uma pessoa que busca a cura para doenças, um ato nobre, mas que deve ser realizado de perícia, pois um diagnóstico incorreto, pode agravar o quadro clínico do paciente. Infelizmente na atual sociedade, esta nobre profissão tornou-se inquestionável, devido a proteção que o título de doutor lhe confere, e a discrepância da justiça em punir esses profissionais de forma transparente. O título de doutor que é confiado ao profissional que se forma em medicina se tornou sinônimo de inquestionável, como desmonstra a denúncia realizada pelo programa de televisão Fantástico, em que médicos prometem curar o câncer com 03 (gás ozônio), esse mesmo gás é encontrado na atmosféra terrestre. Em resposta a matéria, o CRM (Conselho Regional de Medicina) informou que até o momento nenhum artigo médico comprova a eficácia da chamada ozonioterapia.  Em consonância com os fatos citados, á justiça brasileira não se manisfestou, ou melhor, manisfeitou de forma silenciosa a discrepância em apurar esses casos. Uma matéria produzida pelo jornal O Globo, relata que um terço dos casos de erro médico que são levados á justiça são de índole criminosa, e 70% dos profissionais que cometem erros por imperícia, são punidos de forma silenciosa, ou seja, não são levados a conhecimento público. Diante dos fatos supracitados, o CRM deve aumentar a supervisão sob a classe médica, por meio de auditorias bimestrais, os Governos Federal, Estadual e Municipal devem ser articular, e criar uma política que obrique os tribuinais a publicar as centeças dadas aos profissionais que cometem erros médicos, e a sociedade deve denunciar esses casos a ouvidoria do SUS (Sistema Único de Saúde) que tem a função de levar a denúncia ao Conselho Regional de Medicina.