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Enviada em: 08/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa as negligências cometida pelos erros médicos no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática.       É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que o alto índice de mortes por falhas médicas no Brasil, rompe essa harmonia, haja vista que, no Brasil grande parte dos indivíduos escolhem exercer medicina, por causa da alta remuneração ou para agradar os familiares. Logo, essas pessoas tornam-se profissionais incapacitados, por não terem um olhar mais sensibilizado, ou seja, humanitário.       Outrossim, destaca-se a busca pelo ideal de corpo perfeito como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, recentemente houve um caso em que a bancária Lilian Peixoto faleceu, após complicações em uma cirurgia estética, realizada de forma imprudente pelo médico conhecido como "Dr. Bumbum", segundo o site "Saúde Abril". Outro caso foi o da modelo Andressa Urach, que esteve internada em estado grave, depois de complicações em uma aplicação de hidrogel (substância que aumenta as partes do corpo), segundo uma entrevista na rede de televisão Globo.  É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor capaz de lhe dar com o limite entre erros médicos e a responsabilidade criminal. Destarte, Ministério da justiça deve implementar uma lei dependendo da extensão da gravidade do ato, deve  ter seu registo no Conselho Regional de Medicina (CRM) apreendido, impedindo-o de realizar qualquer procedimento em um futuro próximo, promovendo uma maior rigidez, segurança e estabilidade com relação ao profissionalismo.  A fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não haja viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.