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Enviada em: 01/10/2018

Constantemente o Brasil vem sendo inundado pelos mais variados quadros de descasos médicos, mas há limites entre erros banais na área da medicina e gafes (propositais ou não) que podem resultar em inúmeros pacientes mortos ou sequelados. Ademais, pode-se exemplificar algumas dessas situações como no caso da médica brasileira que "acelerava" a morte de pacientes cuja mesma consumava que não sobreviveriam, tendo, assim, assassinado diversos enfermos. O caso anterior é um ato de responsabilidade criminal, podendo acontecer muito mais frequentemente do que a população pensa  e por isso devem ser julgados devidamente, pois pelo país inteiro, os crimes de cunho médico são cada vez mais comuns.  Indubitavelmente, está incluso no Código de Ética Médica, o quão vedado é o não atendimento médico em casos de urgência e emergência, quando for da obrigação do profissional, pondo o paciente em risco de vida. Todavia, é sabido o quanto essa norma é burlada, sendo presenciado nos mais diversos hospitais do Brasil, principalmente nos públicos, a falta de atendimento médico. Por mais que em muitas situações o problema seja a má infraestrutura hospitalar, os próprios médicos vêm a ser o real motivo em outros casos, priorizando determinados pacientes, insatisfeitos com condições ruins de trabalho acabam descontando nos pacientes... Contudo, tais ações prejudicam intensamente cidadãos de bem que clamam por um bom atendimento, mas não saem da fila de espera.  Não obstante, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) relatou que houve um aumento de 125% em um período de apenas 5 anos (2010 a 2015), no índice de processos por erros médicos, levando em conta o fato de muitos não serem relatados. É um direito dos pacientes denunciar tais casos na justiça, não só falhas cirúrgicas, mas também os erros de diagnóstico, que podem causar inestimáveis danos aos pacientes (psicológicos, carnais, emocionais...), sendo a causa de muitos óbitos, no Brasil e no mundo.  Dado o exposto, é necessário que o governo implemente uma nova política nos hospitais nacionais, nomeada "Medicina Segura". Disponibilizando, em hospitais públicos e solicitando a obrigatoriedade nos particulares, a presença de câmeras em todas as repartições hospitalares, proporcionando um maior monitoramento dos atos médicos, tendo as gravações como possíveis provas em futuros casos de justiça referentes a erros médicos, do jeito que a médica citada no primeiro parágrafo, foi inocentada por falta de evidências. Cabendo também ao governo, adjunto ao poder judiciário, implementar e julgar devidamente leis mais severas no que se refere aos descasos médicos, dos mais simples aos mais complexos, dando total apoio e acompanhamento às vítimas. Tais medidas agem em benefício de toda a população, que tem como direito um acesso digno à saúde isenta de erros e crimes médicos.