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Enviada em: 04/10/2018

Imprudência médica: erro mortal         Em séries de televisão fictícias como Grey's Anatomy e Dr. House, os equívocos médicos são evidentes e ocasionais, entretanto, isso não muda na vida real. No Brasil, frequentemente, há descuidos tanto no diagnóstico de doenças, como em cirurgias com médicos inabilitados a exercer certa área, como o caso do Dr. Bumbum,  estampado nos jornais e sites, em julho de 2018. Entretanto, todos os casos tem a possibilidade de levar a um mesmo destino: a morte do paciente. Nesse contexto, é imprescindível estabelecer limites entre erros médicos e a responsabilidade criminal, para que assim, diminuam-se esses erros fatais.        Sob esse viés, é certo dizer que o médico tem uma responsabilidade de seus atos e deve jurar lealdade ao Código de Ética Médica. A profissão médica é, eminentemente, relacionada ao riscos, e possui cada vez mais conflitos jurídicos, uma vez que, existem mais de 10.000 doenças conhecidas e um pequeno número de sintomas. Portanto, pode-se afirmar que erros cognitivos são humanos devido a complexidade da medicina, e o condenável é a indiferença do médico com o paciente, como diagnósticos precoces sem exames.         Outroassim, ainda ocorrem muitas cirurgias ilícitas e clandestinas no território brasileiro. Algumas vezes, o paciente tem em mente do perigo e opta por ser mais barato. Outras, são por desconhecimento da reputação real do médico. Assim, é interessante estabelecer uma espécie de tecnologia monitorada de acesso ao currículo, comentários e avaliações, como o site DoctorAlia, que, infelizmente, é pouco difundido no Brasil.      Diante do exposto, para que o problema da divisa entre equívocos médicos e crime doloso seja resolvido, é primordial, primeiramente, que o Jurídico analise se o diagnóstico foi feito precocemente com despretensão do profissional e se atua na área de especialidade a qual ele se formou, para que, assim, a ordem na medicina seja estabelecida e excluam-se possibilidades de mais erros mortais.