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Enviada em: 02/10/2018

Erro empírico            A busca por capital, a desumanização médico-paciente, a qualidade precária no sistema público hospitalar são fatores essenciais para as falhas na saúde no país. Os chamados "eventos adversos" são os erros médicos que, hoje, matam mais que câncer no Brasil.      Uma vez que, no Sistema Único de Saúde, SUS, há poucos profissionais em exercício, tendo em vista a quantidade de pessoas que precisam de atendimento. Já no sistema privado, a busca por dinheiro e a nítida rapidez na assistência, às vezes, acabam por prejudicar, ainda mais, o doente.      Em virtude disso, erros de dosagens ou de aplicações de medicamentos até o uso incorreto dos equipamentos e infecções hospitalares representam os problemas que causam a morte dos pacientes. Nos Estados Unidos, o erro médico está em terceiro lugar como causa de óbito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).        Além disso, um estudo feito pelo IESS ( Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estima três mortes a cada cinco minutos por falhas médicas. No entanto, não há apenas o falecimento, têm as sequelas deixadas por doutores, que podem ser emocionais e físicas.       Tendo em vista os aspectos observados, faz-se necessário um sistema de saúde mais rigoroso que envolve um conjunto de ações fornecidos pelo Ministério da Saúde, na qual o personagem principal é o paciente e o tratamento adequado, além da melhor qualificação da rede assistencial e dos profissionais. Ademais, as mudanças legislativas e sobretudo, a penalidade em relação aos atos desses médicos que devem ser rígidas.