Materiais:
Enviada em: 24/10/2018

Com a vida não se brinca Muito se tem discutido nos últimos tempos sobre o aumento de erros médicos, causados por diagnósticos errôneos que alavancam em agravamento de doenças, cicatrizes no corpo e resquícios de sequelas.          A princípio, é importante ressaltar que, no século XXI, o padrão de beleza está cada vez mais cobiçado. É sabido a clara vontade de muitas pessoas buscarem um corpo perfeito, o que facilita na aparição de clínicas clandestinas, que por sua vez, têm realizado diagnósticos e até cirurgias sem as devidas precauções, como equipamentos pertinentes, ambiente adequados e médicos capacitados. Por consequência disso, evidencia a  eminente falta de comprometimento com seus pacientes -e com a ética profissional.            Além disso, outro fato considerável, é a falta de responsabilidade proposta pela sociedade para o ato de errar um diagnóstico. Apesar de artigos e códigos de ética médica já existirem, a falta de leis que punam com rigidez um crime desse tipo viabiliza a irresponsabilidade dos cirurgiões, que podem deixar um paciente desconfortável ao manter algumas sequelas ou cicatrizes - em casos estéticos, ou até mesmo agravar o quadro do paciente, uma vez que a doença não foi diagnosticada de forma correta, o que de demonstra o abandono de comprometimento com o paciente que, espera um bom resultado depois de completar uma evolução clínica da doença ou cirurgia.              Portanto, pode se afirmar que, o governo deve criar através de leis em prol do bem estar do paciente e da responsabilidade de quem o trata, punições adequadas como perca do CRM (numeração adquirida ao adentrar ao Conselho Regional de Medicina) e também afastamento do profissional. Outro fator que pode ajudar é a disponibilização de palestras e matérias conclusivas em universidades que demonstrem a importância de um bom resultado clínico, conscientizando os futuros médicos dos altos riscos de um tratamento incorreto, afinal, com a vida não se brinca.