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Enviada em: 28/10/2018

Falha profissional cirúrgica:responsabilida médica e possibiliadade natural de ocorrência        Próximo ao final do filme Mãos Talentosas, o personagem principal, Ben Carson, realiza uma cirurgia de separação em gêmeos siameses,obtendo grande êxito.Embora seja baseado em fatos reais,os sucessos cirúrgicos nem sempre ocorrem como planejado, sobrando às autoridades locais e, principalmente, ao médico principal a responsabilidade desse resultado.Nesse sentido,é necessário avaliar os limites legais ligado às operações na área da saúde.       Primeiramente,é notório que, quaisquer que sejam os métodos para chegar em um diagnóstico ou consenso de necessidade cirúrgica, os mesmos estão sujeitos a falhas. Isso porque, o corpo humano é limitado biologicamente, havendo barreiras fisiológicas como ,por exemplo, a precisão dos movimentos, essenciais para ramo cirúrgico. O mesmo raciocínio,de forma similar, aplica-se às maquinas, que apenas auxiliam nos procedimentos. Dessa forma, a capacidade de um profissional da saúde exercer sua profissão de forma totalmente eficiente e eficaz é improvável e,por isso, a necessidade de aceitar popularmente a distinção entre erro e crime é um ponto a destacar.         Em segundo plano, é de suma importância ressaltar os princípios éticos e morais aplicados nessa área, pois, mesmo que aja com frequência as situações de relativos impasses, aquelas cuja as ações tem como base a moral e ética são encaixadas mais facilmente em falha profissional. Com isso, a inaplicabilidade efetiva das leis que regem o código moral médico acentuam a falta de rigidez para com profissionais desqualificados,propiciando não somente os erros de diagnósticos,como também possibilidades de cirurgias de responsabilidade criminal.         Dessa forma, a linha tênue entre o que deve ser enquadrado como responsabilidade criminal ou erro médico é algo a ser esclarecido na comunidade médica e popular.Para isso, portando, o Ministério da Educação deve incluir de forma efetiva , por meio de alterações no conteúdo programático da área da saúde, o estudo frequente de matérias que envolvam o código ético médico, além de disponibilizar nas faculdades públicas revistas simples com foco nos principais modelos éticos morais, visando ampliar e desenvolver esse lado humano de raciocínio.