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Enviada em: 02/11/2018

É de conhecimento geral que muitos são os que desistem de viajar de avião porque temem morrer em algum acidente aéreo. Porém, as chances dessa fatalidade acontecer são de 1 em 10 milhões. É um casso quase raro. Em contrapartida, o que mais mata no Brasil, inacreditavelmente, é o erro médico e pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) constatam que 1 a cada 300 pessoas morrem de falhas médicas. Por ano são em média 430 mil mortes por erros médicos. As possíveis causas para um numero tão alarmante como esses são o aumento na criação de novos cursos de medicina no Brasil e a falta de uma avaliação para habilitar os estudantes que terminam a graduação de medicina.       A princípio, é primordial lembrar que para aumentar a quantidade médicos no Brasil, foi aceito pelo Governo Federal a criação de novos cursos de Medicina pelo país inteiro. Realmente gerou um aumento no número de profissionais da área, mas também pode ter gerado o aumento nos casos de erros médicos. Inúmeras universidades aderiram ao curso, mas não produziram muitos profissionais qualificados. E isso requer uma intervenção do Estado para que a situação não se agrave ainda mais.       Além disso, é importante ressaltar, que para um advogado ser de fato reconhecido como um e possa exercer tal profissão ele é obrigado a fazer uma prova elaborada pela Ordem dos Advogados do Brasil(OAB). Caso seja aprovado ganha sua carteirinha para advogar, mas caso seja reprovado não será habilitado e precisará realizar o exame novamente. Entretanto, quando um estudante de graduação de medicina termina seu curso ele não é submetido a avaliação promovida pelo governo. Apesar de que em estados como São Paulo e Goiás, os graduados do curso médico precisam fazer um exame rigoroso em que quase 50% são aprovados, os que são reprovados não são impedidos de exercer a profissão. É necessário que haja um exame para qualificar os médicos para o bem da saúde pública brasileira.      Com tudo isso, torna-se claro que medidas devem ser tomadas para que o ambiente que foi feito para salvar vidas e curá-las, no caso o hospital, não seja tido como um matadouro devido as falhas médicas. Para isso, o Governo concomitante com o Ministério da Educação (MEC) deve frear a abertura de novos cursos de Medicina até que os que já existem aumentem seu nível de qualidade, caso contrário devem ser fechados. Além disso, o MEC e o Conselho Federal de Medicina devem implantar o Exame Nacional de Qualificação Médica para que o graduado de medicina possa exercer sua profissão assim como o advogado quando é aprovado no Exame da OAB. Dessa forma, a contagem de erros médicos deve ser reduzidos gradualmente. Por fim, deve ser investido na educação, porque Segundo Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo".