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Enviada em: 25/11/2018

Em países como Alemanha e Holanda, a jurisprudência eficaz que criminaliza erros médicos representa um ganho para a sociedade nos últimos anos. No Brasil, entretanto, a ausência de políticas públicas rigorosas faz com que haja uma negligência por parte de profissionais da saúde. Sob esse aspecto, convém debatermos sobre a problemática na contemporaneidade.      Em primeiro plano, vale ressaltar que, segundo Martin Luther King, ativista político, a injustiça que se faz a um é uma ameaça a todos. De forma análoga, suas palavras remetem, em nossos dias, à vulnerabilidade que os cidadãos brasileiros estão expostos com a má atuação de médicos. É inaceitável que em um país signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda disponha de tais mazelas, visto que, a população mais propensa a essas desigualdades está constantemente à margem da comunidade.      Não obstante, de acordo com o G1, site de notícias online, foram registradas cerca de 54,76 mil mortes, causadas pelos chamados eventos adversos graves, sendo que 36,17 mil poderiam ter sido evitadas. O Brasil registra sete mortes violentas intencionais por hora, o que mostra que os óbitos gerados por falhas em hospitais estão em um patamar próximo ao das mortes hediondas. Dado assustador, que confirma a negligência do Estado, ao investir minimamente na saúde, aumentando assim, a dificuldade de se universalizar esse direito social tão importante.      Fica evidente, portanto, que o governo deve propor medidas que auxiliem a toda população vítima desse descaso, por meio de projetos assistencialistas, com a ajuda do Ministério da Saúde e de programas que capacitem os médicos, a fim de extinguir possíveis erros, para que, progressivamente, todos possam viver de forma diga, justa e igualitária. Espera-se, com isso, que os ideais de Martin Luther King possam ser levados como um aprendizado, sendo incorporados ao dia a dia da sociedade brasileira como um meio de conscientização.