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Enviada em: 14/03/2019

"O indivíduo só poderá agir na medida que aprender a conhecer o contexto em que está inserido",Émile Durkheim. Nesse sentido,a sociedade brasileira encontra-se fragilizada diante de casos absurdos de irresponsabilidade médica.Em um âmbito marcado por negligência e ganância,o erro médico não pode ser confundido com tais atos criminosos,que levam a consequências irreparáveis como sequelas e perda de vida.Dessa maneira,o Estado deve intervir para reverter essa situação que persiste e afirmar os limites entre erro e crime.        Em primeiro lugar,o que se nota é a crescente de registros de erros médicos no Brasil,segundo o Conselho Nacional de Justiça,as acusações referentes à imprudências chega a uma média de 70 ocorrências por dia,cenário cada vez mais comum que desdobra em várias questões éticas e econômicas na sociedade.Nesse ínterim,o Código de Ética Médica, prevê no capítulo 3 os artigos 1 e 21,que esclarecem ; não causar dano ao paciente por meio de negligência e respeitar a legislação sanitária,desse modo,fica claro que existe protocolos e padrões de conduta para cada situação que envolve os procedimentos médicos e a não cooperação faz as piores consequências tornarem-se realidade.         Um outro fator que contribui diretamente com essa falta de empatia pelo próximo é a ganância,por um desespero por mais dinheiro e a opção do "jeitinho fácil",o profissional se deixa levar por esquemas criminosos,como máfias ou realizar insanidades.À vista disso,casos como o do Dr. Bumbum,preso após vítima ter uma infecção generalizada depois de realizar uma operação altamente invasiva dentro de um apartamento comum,tornam-se mais comentados e a sociedade busca por mais segurança dentro da saúde e por mais meios de reinvindicar a ética profissional.Vale salientar que médicos são seres humanos e são passiveis de erros,como todos os outros e não pode confundi-los com crimes.    De acordo com o presidente Kennedy,"mudança é a lei da vida",portanto medidas fazem-se necessárias parar reverter o exposto.Primeiramente,cabe ao Poder Legislativo criar leis mais rígidas e mais claras em relação à imprudência e o não cumprimento das leis sanitarias,para que a impunidade não se instale e os criminosos não banalizem o rígor da medicina e legislação brasileira.Ademais,cabe aos Orgãos de segurança pública criarem mais investigações nos hospitais e clinicas particulares do país,para identificar mafias e esquemas criminosos,para que haja justiça e o direito a vida previsto pela Constituição seja respeitado.Por fim,a junção desses fatores propiciará em um legítimo combate à irresponsabilidade médica e fará possível a reversão dessa situação.