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Enviada em: 27/05/2019

O aumento contínuo dos erros médicos na sociedade brasileira, é evidente. Isso deve ser freado, pois as maiores vítimas são as classes mais pobres. Sendo relevantes uma análise dos aspectos que corroboram com essa problemática: a falta de contundência na criminalização destes erros por parte do judiciário e a falta de informação da sociedade.       É indubitável que a questão da criminalização dos erros médicos e sua aplicação estejam entre os fatores que atenuam o problema. Nesse contexto, é importante enfatizar que, o governo não torna esse assunto uma prioridade, é válido analisar que o desconhecimento acerca de responsabilidade criminal influi em comportamentos inadequados contra a população, principalmente as classes mais deficitárias. A exemplo do famoso caso da atriz e modelo, Andressa Urach, até hoje permanecendo sem solução que, devido a utilização de um produto chamado 'Hidrogel', com objetivo de definir as curvas onde é aplicado, acaba por muitas vezes causando graves lesões, a longo prazo, sob pele e a saúde da paciente.        Além disso, é cabível salientar que, Paulo Freire, filósofo brasileiro, previu que a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade pode ser mudada. Dessa forma, a sociedade se faz plenamente responsável pela visão atual de tal problemática. Sendo a mídia grande responsável por tal visão. Pesquisas realizadas pelo site "www.raciocínioclinico.com.br", revelaram que cerca de 28% dos erros médicos são cognitivos, ou seja, erros de raciocínio. Em contrapartida, a mídia desempenha um papel fundamental para a ocorrência de casos como o citado mais acima, devido a tipificação da beleza feminina, dando pouca relevância a instrução de como proceder em casos de negligências médicas e hospitalares.         Destarte, fica evidente a problemática entre os limites dos erros médicos e a responsabilidade criminal no Brasil. Tornando assim indubitável a importância do Governo Federal, mediante o ministério saúde. Ainda cabe a mídia o papel de promover campanhas publicitárias, debates em horários nobres, fomentando a conscientização sobre a procura de seus direitos legais. Afim de que, essa problemática de cunho social, seja cada vez menos recorrente na sociedade brasileira.