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Enviada em: 27/08/2019

Atenção!   Em se tratando, dos "Limites entre o erro médico e a responsabilidade criminal", faz-se uma comparação ao tema, que também foi abordado na telenovela, "Bom sucesso". Haja vista, na trama há um episódio em que, devido a um erro médico, exames diagnósticos são trocados. No caso, um indivíduo possui uma doença terminal, e o outro é saudável, porém, com essa troca invertem-se os papéis, causando transtornos aqueles envolvidos. Enquanto, um acreditou ter poucos dias de vida, o outro- com doença terminal- pensou estar saudável. Assim sendo, o equívoco cometido, acaba por comprometer tanto os profissionais- que precisam de nova avaliação e assumir as consequências- quanto, os pacientes, que precisam de maior atenção e acolhimento.  Conquanto, as doenças que mais causam processos por erros diagnósticos, são: Câncer de mama, Infarto agudo do miocárdio, Avc. De acordo com esse dado, é possível ter uma noção geral de que, a imprecisão pode causar, não só consequências imediatas, mas também, a longo prazo, consequentemente, se inexatidão, alguns indivíduos podem até vir a óbito. Todavia, há também questões que envolvem cirurgias feitas clandestinamente, um exemplo dessas, são: cirurgias plásticas, que por um pequeno deslize, podem comprometer a saúde da vítima, fato que pode ser inconvertível.   Em relação às questões supramencionadas, no Brasil, existe um "Código de Ética Médica"- livro que contém as normas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício de sua profissão, inclusive no exercício de atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à administração de serviços de saúde- que vem com intuito de manter a ordem e disciplina nos sistemas de saúde. Deve-se priorizar não só as leis e códigos já existentes, entretanto, visar de maneira ampla a questão humana, que é imprescindível, no tratamento e comportamento dos indivíduos. Vale ressaltar, que o acompanhamento dos Poderes (Legislativo, Judiciário) e Ministério da Saúde podem contribuir para menores erros nos sistemas de saúde.  Recai, portanto, ao Ministério da Saúde, cuidar e avaliar para que os profissionais sejam devidamente treinados e, com precisão, poder confiar que erros cometidos sejam nulos, ou que sejam os menores possíveis, com maiores chances de reversão. Entretanto, também, com o auxílio do Poder Judiciário, reiterando nos julgamentos, que a questão não trata apenas de um compromisso com leis e normas, contudo, também por uma questão moral e humana, à partir do momento em que aparelha-se um compromisso com a saúde da população. Outrossim, esses são alguns meios que podem vir a ajudar na intervenção da problemática.