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Enviada em: 08/09/2019

O filme "O Paciente- O caso de Tancredo Neves", produzido por Sérgio Rezende, retrata as consequências dos erros médicos devido ao fato de que o político foi vitimado por esses equívocos. Nesse contexto, percebe-se que esse cenário é recorrente no território brasileiro. Nesse âmbito, pode-se analisar que o crescimento das diligências por parte dos profissionais atingem, atualmente, altos níveis, em que exigem uma discussão dos fatores corroborantes à essa problemática.             Inicialmente, é importante ressaltar que à falta de investimentos na área de saúde é fator essencial para que haja um aumento nas ocorrências de erros médicos. À exemplo disso, os dados da revista Galileu, que afirma, aproximadamente, a cada 1 hora, 6 pessoas morrem por "eventos adversos graves", ocasionados por erros, falhas assistências ou processuais, ou infecções nos hospitais brasileiros. Isso acontece porque, apesar da saúde ser um direito do cidadão defendido pela Constituição de 1988, nota-se a sua ineficiência em que há dificuldades da população para ter acesso a esse recurso e atrela-se a isso, à falta de investimentos nesse setor por parte do Estado. Consequentemente, os erros médicos vão sendo recorrentes devido à, na maioria das vezes, não conseguirem exatidão no laudo médico por falta de estrutura necessária.                Outrossim, é imperativo pontuar que à falta de fiscalização fomentam a incidência dos erros médicos em que é viável a responsabilidade criminal. Conforme, o caso do médico, Denis César Barros Furtado, conhecido popularmente como doutor bumbum, anunciado pelos noticiários brasileiros, o qual houve a morte da paciente, e considera o estopim, a  realização do procedimento em casa. Dessa forma, erros médicos que causam danos como o óbito do paciente, não podem ser desconsiderados e sim submetidos à punição criminal. Com isso, devido a morosidade da legislação são recorrentes as narrativas de erros médicos que não possuíram punições.                  Portanto, é notório que à falta de investimentos aliado à baixa fiscalização são fatores para que haja um aumento nos erros médicos. Sendo assim, cabe ao Governo Federal em parceria com o Ministério da Saúde, promover investimentos no sistema de saúde, por meio da liberação de verbas e distribuição por ordem emergencial para hospitais mais necessitados, a fim de melhorar a exatidão de diagnósticos médicos. Ademais, o Conselho Federal de Medicina, deve fiscalizar os locais de realizações de procedimentos médicos, por meio de visitas técnicas, a fim de ir de encontro aos ditames propostos pelo filme "O Paciente- O caso de Tancredo Neves".