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Enviada em: 08/09/2019

Imprecisões e equívocos no ambiente hospitalar e ambulatório, causados por ineficiência médica, falhas de sistema, e até falta de infraestrutura em determinadas unidades de saúde, são chamados de erros diagnósticos. Esses erros, cada vez mais frequentes, além de causarem sérias complicações para diversos pacientes, também podem gerar graves problemas judiciários para os profissionais envolvidos.       São registrados, constantemente, diversos casos de pacientes prejudicados por erros médicos. Segundo o IOM (Institute of Medicine), organização de saúde americana, muitos problemas graves, como câncer, infarto e acidente vascular cerebral são negligenciados com frequência, o que pode levar o paciente à complicações mais severas, e até mesmo à óbito. Além disso, é exorbitante o número de pessoas, principalmente mulheres, que morrem durante procedimentos cirúrgicos estéticos devido à falhas médicas.       Ademais, é importante ressaltar que os crimes de responsabilidade médica não são inimputáveis, já que é previsto por lei que se constatada irregularidade em procedimento medicinal ou desonestidade do devido profissional em seu meio de trabalho, este deve ser investigado e julgado. Entretanto, a possibilidade de ser punido não tira do médico seu direito de, constantemente, pesquisar e buscar novos mecanismos que facilitem o exercício de sua função.             Logo, tendo em vista o caráter problemático da constância de falhas médicas, é imperioso, no âmbito da saúde pública, que o Ministério da Saúde direcione verbas para a fiscalização de hospitais e outras unidades, a fim de diminuir a ocorrência de casos de erros diagnósticos. Outrossim, é imprescindível o investimento de instituições educacionais, públicas e privadas, na formação de profissionais mais responsáveis e comprometidos, de modo a amenizar a assiduidade da negligência e ineficiência médica.