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Enviada em: 10/06/2019

Tudo em excesso faz mal               A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, a negligência do Estado e a falta de conhecimento por parte da sociedade impede que uma parcela da população usufrua deste direito internacional na prática, uma vez que a industria farmacêutica desobrigada é um impasse na atualidade. Nessa perspectiva, estes desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.            Essa conjuntura, de acordo com as ideias do "contratualista" John Locke, configura-se uma violação do contrato social já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis — como direto à saúde e segurança — para a manutenção da igualdade entre os membros da sociedade. Dessa maneira, os vulneráveis são expostos a uma condição de ainda maior perigo de modo que segundo o ICTH (Instituto de Pós-graduação do Mercado Farmacêutico) apenas 79% dos brasileiros praticam automedicação. Diante do exposto, é inadmissível que a sociedade civil mantenha-se ignorante e consequentemente inerte diante da deplorável situação atual.          A saúde é um fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possuiria medidas eficientes para garantir os direitos de seus habitantes. Infelizmente, entretanto, é parte de cotidiano do consumidor ver propagandas publicitárias de pílulas que prometem do fim da calvice até a cura do alcoolismo. Segundo as leis do físico Isaac Newton, para toda ação há uma reação de igual intensidade e sentido contrário. Diante de tal contexto, é possível afirmar que são necessárias medidas para assegurar que a reação correspondente seja positiva.           Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor para os brasileiros. Dessa maneira, urge-se o Estado restrinja o acesso à remédios sem prescrição médica diminuindo a taxa de auto medicação. Além disso, é necessário que a mídia divulgue está triste realidade por meio de campanhas e também retratando este cenário conturbado mediante formas de entretenimento como novelas, peças e filmes. Feito o Brasil poderia superar os obstáculos e prosperar em uma sociedade segura saudável e funcional.