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Enviada em: 10/06/2019

O aumento continuo na utilização de remédios da industria farmacêutica pela sociedade brasileira é evidente. Isso deve ser freado, pois a vitima é a própria sociedade. Sendo relevante uma analise dos aspectos que corroboram com essa problemática: a falta de vigilância governamental e a automedicação.     É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre os fatores que atenuam o problema. Nesse contexto, é importante enfatizar, que a mídia revelou ser uma ótima aliada no combate da depressão. No entanto, é válido analisar que as causas da doença ainda são misteriosas, por outro lado, o governo mostra-se neutro quando o assunto é a busca por atendimento terapêutico, tendo em vista que não gera receita para as estatais, o que representa um verdadeiro perigo para a sociedade, pois pacientes sem conhecimento, acabam por recorrer a internet em busca de uma solução imediata para seu enfermo.       Segundo Nelson Mandela, a democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria, é uma concha vazia. Dessa forma, a falta de conhecimento sobre os efeitos que drogas medicamentosas exercem sobre o organismo, leva grande parcela da população a automedicação. Atualmente, o acesso a remédios ditos 'tarja preta' e antibióticos, encontram-se segurados a apresentação de receita médica, no entanto, grande parte das farmácias de pequeno porte e, principalmente em cidadelas interioranas, visando o lucro irrestrito, praticam a comercialização sem supervisão, tendo em vista, as brechas fiscalizatórias por parte do governo.       Destarte, fica evidente os perigos por trás da industria farmacêutica no Brasil. Tornando assim indubitável a importância do Governo Federal, mediante o ministério da saúde, no intuito de minimizar os danos acometidos a população brasileira, devem prover tratamento terapêutico grátis com psicólogos e psiquiatras e, também, fomentar a utilização de ansiolíticos naturais, a fim de reduzir custos ao erário público e evitar a dependência química, por outro lado, este mesmo ministério, deve criar campanhas de conscientização para as pessoas que procuram a auto-medicação como solução mais prática para seus enfermos, demonstrando como é a vida dos dependentes químicos que recorreram ao fácil acesso a remédios que deveriam ser prescritos por um médico. Ademais, o ministério da saúde, deve estabelecer diretrizes punitivas para os estabelecimentos que descumprirem as normativas, fechando, interditando e até mesmo, aplicando multas aos estabelecimentos que descumprirem os pré-requisitos para comercialização de medicamentos. A fim de que, essa problemática de cunho social seja cada vez menos recorrente na sociedade brasileira.